
Os trabalhadores do transporte coletivo urbano de Florianópolis aprovaram na noite desta quarta-feira (11) a paralisação dos ônibus na Capital catarinense. Em votação, eles rejeitaram a proposta apresentada pelos empresários e indicaram pela greve, que não tem hora para começar, a partir do amanhecer desta quinta. A categoria tomou a decisão numa assembleia que ocorreu na praça ao lado do Ticen, o Terminal do centro.
Passava das 23h quando a reunião terminou e os trabalhadores confirmaram a greve. A Assembleia foi uma iniciativa do Sintraturb, o sindicato que reúne motoristas e cobradores que trabalham nas empresas que atendem a Capital, e reuniu cerca de 500 trabalhadores. O deputado Sérgio Guimarães, que esteve no local, informou que podem ocorrer algumas paralisações durante o dia, intercaladas com períodos com circulação dos coletivos.
No site oficial do Sintraturb, no entanto, não há confirmação de greve. Numa atualização postada ainda no começo da madrugada desta quinta (12), a informação é dade de forma vaga: “podendo realizar paralisações parciais sem descartar uma paralisação total a qualquer momento”.
Greve dos onibus terá paralisações esporádicas
Os trabalhadores reivindicam reposição salarial e também a contratação de mais cobradores. Além disso, exigem melhoras de condições de trabalho e alterações no Plano de Saúde.
A Prefeitura se manifestou através de uma nota oficial, publicada 40 minutos após a confirmação da greve. Dessa forma, segundo a nota, os trabalhadores definiram paralisações esporádicas sem greve geral no transporte coletivo.
“A Prefeitura de Florianópolis, considerando a importância do funcionamento do transporte coletivo à cidade, prepara ações para reduzir os impactos das paralisações.
Para isso, o Município irá, em um primeiro momento, autorizar o uso de transportes alternativos, como vans privadas, para aqueles que quiserem utilizar esse meio enquanto o serviço estiver sendo afetado. A Guarda Municipal também atuará para garantir o direito de ir e vir da população.
A administração acompanhou as negociações entre sindicato e Consórcio Fênix, colaborando em tudo o que era possível para evitar possíveis danos à população.”
