Ministério Público cria Núcleo de Atendimento às Vitimas de Crimes em Brusque

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) criou o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes (Navit) em Brusque. O programa reúne vários parceiros com um objetivo comum: prestar todo o amparo necessário às pessoas que sofreram violência, ameaça, discriminação, entre outros crimes. O programa oferece suporte jurídico, assistência psicológica, social e de saúde para acompanhar os cidadãos que foram vítimas de diversas formas de violência.

A população de Brusque e região, incluindo as comarcas de Tijucas e São João Batista, poderá contar com este serviço gratuito. Na Promotoria de Justiça da Comarca, uma sala foi preparada, e residentes em Direito e Assistência Social foram qualificados para receber as vítimas de crime. Dessa forma, o objetivo é ajudá-las a superar as consequências físicas e psicológicas.

Na terça-feira (5), ocorreu a apresentação oficial do NAVIT Brusque, com a presença de instituições parceiras. Participaram os Poderes Executivo e Judiciário, as polícias Militar e Civil, o Conselho Tutelar, bem como as universidades locais UNIFEBE e UNIASSELVI.

A Promotora de Justiça Andrea Gevaerd coordenará o Navit Brusque. “Já demos os primeiros passos, com a criação de um espaço personalizado e a apresentação do programa às instituições parceiras. Muito em breve, o serviço estará em pleno funcionamento para ajudar as pessoas que tiveram seus direitos violados a retomarem suas vidas de forma plena”, frisou ela.

Regionalização do Navit

O Ministério Público criou o NAVIT inicialmente em Florianópolis e já o instalou em Criciúma e Lages. A regionalização do programa é uma das prioridades institucionais do Ministério Público, que pretende levá-lo a todas as regiões do Estado. Além disso, a meta é abranger os 295 municípios, para dar voz, apoio e orientação às vítimas de crimes.

O programa busca atender integralmente as vítimas de crimes e seus familiares, garantindo apoio humanizado, acompanhamento e acesso à informação, orientação jurídica, proteção, reparação, participação e encaminhamento para acolhimento psicológico, social e, ainda assim, no setor da saúde.