Nessa segunda-feira (7), o Governo Federal atualizou a “lista suja” que expões empregadores que submeteram seus colaboradores a condições análogas à escravidão. O cantor Leonardo compõe a lista de escravagistas divulgada pelo governo.
De acordo com o Ministério do Trabalho, a lista é composta por pessoas físicas e jurídicas e conta com 727 nomes. Leonardo entrou na lista por conta de uma fiscalização realizada em novembro de 2023 na fazenda Talismã, no município de Jussara, interior de Goiás.
Na fiscalização foram encontradas seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, em condições degradantes. A assessora do cantor se pronunciou dizendo que o caso foi julgado e se refere a uma parte da fazenda que estaria arrendada para uma pessoa que estaria realizando o plantio de soja e que o cantor não tinha conhecimento das práticas de trabalho escravo.
A lista de escravagistas divulgada pelo governo é um documento público divulgado semestralmente pelo Ministério do Trabalho, para dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo de combate ao trabalho escravo.
A retirada do nome de quem está na lista só é possível após a pessoa firmar um termo de ajustamento de conduta, se comprometendo a indenizar as vítimas no valor de 20 salários mínimos e a investir em programas de assistência a trabalhadores resgatados.
A partir disso, os empregadores passam a integrar outra lista, o Cadastro de Empregadores em Ajustamento de Conduta, mas podem voltar à antiga lista caso descumpram os compromissos firmados.