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Greve em Florianópolis: Prefeitura diz que maioria das escolas funcionam normalmente

Situação é pior nos postos de saúde e na Comcap, com lixo acumulado pela cidade

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Greve em Florianópolis: Prefeitura diz que maioria das escolas funcionam normalmente
Escola na Tapera, no Sul da Ilha. Foto: Facebook / divulgação

A Prefeitura de Florianópolis divulgou um levantamento com números desse primeiro dia de paralisação dos servidores municipais. De acordo com a Secretaria de Educação, 33 das 39 escolas estão com atendimento normal ou parcial. Nas creches da educação infantil, 72 estão atendendo. Na educação fundamental,  a ampla a maioria dos servidores, 1.068, está trabalhando o mesmo ocorrendo  na educação infantil com  2.299 profissionais.

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A Prefeitura orienta que os pais e responsáveis entrem em contato com as unidades para saber sobre o funcionamento.

Com a adesão da Comcap à paralisação, a coleta do lixo também não ocorre nesta terça-feira (12).  No pátio da sede da companhia, no bairro Estreito, 34 caminhões, duas caminhonetes e um automóvel amanheceram com pneus furados. A Prefeitura informou que vai verificar nas imagens das câmeras de monitoramento para trintar identificar os responsáveis, que podem responder criminalmente por isso.

Quanto à rede de saúde, nenhum número foi divulgado. Com a maioria dos postos fechados nos bairros, o atendimento acumulou principalmente as Unidades de Pronto Atendimento. Na UPA Norte, em Canasvieiras, cada paciente que chega precisa esperar três horas para ser atendido.

Nas suas redes sociais, o prefeito Topázio Neto tem se manifestado dizendo que a greve é política. Segundo ele, as negociações entre o Executivo e o Sindicato que representa os servidores ainda não se esgotou. “A data-base dos servidores, anualmente, ocorre em abril. A Prefeitura já ingressou no judiciário pela ilegalidade da greve para iniciar descontos de falta e processo de demissão de grevistas”, informou o prefeito.

Em nota, a assessoria de Comunicação da Prefeitura informou também que há um acordo em vigor entre Prefeitura e Sindicato, no judiciário, feito no ano passado durante a greve, de que não poderia ocorrer nova greve até abril deste ano.

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