A Polícia Federal (PF) prendeu neste sábado (14) o general Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro que concorreu às eleições de 2022. No ato da prisão a PF também fez buscas na casa dele, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Conforme repercussão na imprensa, ele foi preso por obstrução de justiça, por tentar saber detalhes da delação de Mauro Cid. O celular do general apreendido,
Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal federal (STF). Braga Netto é alvo do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado. Na capital fluminense, ele foi posto sob custódia do Comando Militar do Leste. General da reserva do exército brasileiro, Walter Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa no governo de Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa que perdeu a eleição de 2022.
Junto com o ex-presidente Bolsonaro e outras 35 pessoas, o militar foi indiciado pela Polícia Federal, por tentativa de golpe, no mês passado. O relatório do inquérito indica que ele seria um dos principais responsáveis pela trama, que pretendia manter o ex-presidente no poder, mesmo após ter sido derrotado na eleição. Conforme apontamento da PF, o general seria o grande responsável pela operacionalização do golpe.
Investigadores concluíram que Braga Netto integraria uma pasta que seria criada após a execução de Lula, Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. Uma espécie de “Gabinete Institucional de Gestão da Crise”. Braga Netto foi indiciado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito, e organização criminosa.