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Fotos: câmeras registram cerca de 800 meteoros em Santa Catarina

Fenômeno astronômico foi alvo de um alerta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

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Fotos: câmeras registram cerca de 800 meteoros em Santa Catarina
Fotos: Jocvimar Justino / divulgação

O pico da chuva de meteoros Delta Aquáridas do Sul resultou na observação de aproximadamente 800 meteoros na cidade de Monte Castelo, no planalto Norte de Santa Catarina. O regsitro ocorreu entre a noite de terça-feira (29) e a madrugada de quarta-feira (30). O fenômeno astronômico também coincide com a atividade da Alpha Capricornídeas. E foi alvo de um alerta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e é relevante para a ciência e a proteção de satélites.

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Imagens capturadas por cinco câmeras em estações astronômicas de Monte Castelo registraram a intensa atividade celeste. Segundo a página “Meteoros Monte Castelo”, responsável pela divulgação das capturas, a maioria dos fenômenos observados pertence à chuva Delta Aquáridas do Sul, considerada uma das melhores para observação no Brasil.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou um alerta na segunda-feira (28) sobre os eventos. A madrugada de quinta-feira (31) marcou o pico da Delta Aquáridas, que apresenta uma taxa estimada de 15 a 25 meteoros por hora nesse período. A atividade desta chuva deve se estender até o dia 23 de agosto.

Meteoros no céu de SC

Outro evento simultâneo é a chuva de meteoros Alpha Capricornídeas, que atingiu seu pico na madrugada de quinta-feira (31). Ambos os fenômenos contribuem para o espetáculo celeste visível em áreas com baixa poluição luminosa.

Relevância científica e dicas de observação

Para aproveitar os eventos astronômicos, a recomendação é procurar locais com céu escuro, longe da iluminação das cidades. Embora os meteoros possam aparecer em qualquer parte do céu, focar a visão na direção das constelações de Capricórnio e Aquário pode aumentar as chances de visualização.

O estudo de chuvas de meteoros é fundamental para estimar a quantidade e o período de maior incidência de detritos que a Terra atravessa em sua órbita. Com essas informações, missões espaciais e centros de controle de satélites podem aprimorar estratégias de proteção para suas naves e equipamentos em órbita.

A análise desses fenômenos também contribui para a compreensão da formação do Sistema Solar. Ao investigar as propriedades dos detritos, é possível entender mais sobre a composição de cometas, fragmentos lunares e marcianos, além de NEOS (Near Earth Objects), que são objetos próximos à órbita terrestre.

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