
Duas comunidades de Santa Catarina foram selecionadas para receber investimentos federais voltados à reurbanização, por meio do programa “Periferia Viva – Urbanização de Favelas”, iniciativa vinculada ao Novo PAC Seleções. As localidades contempladas são o Jardim Saveiro, em Biguaçu, e a Poligonal Sul, no município de São José. Elas estão entre as 49 comunidades beneficiadas em todo o Brasil.
No total, o governo federal destinou R$ 4,67 bilhões para a urbanização de áreas periféricas em 32 cidades distribuídas por 12 estados. O lançamento oficial ocorreu na última quarta-feira (17), em Osasco (SP), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e de Jader Filho, ministro das Cidades.
As obras planejadas incluem a instalação de redes de água potável e esgoto, serviços de saneamento básico, iluminação pública, pavimentação de vias, contenção de encostas, construção de novas moradias, realocação de famílias, regularização fundiária, recuperação ambiental e projetos de inclusão social e cidadania.
O objetivo da iniciativa é transformar regiões historicamente marcadas pela desigualdade e pela precariedade em espaços urbanos estruturados, com infraestrutura adequada e melhor qualidade de vida para os moradores.
De acordo com o governo federal, o programa Periferia Viva tem como foco melhorar as condições de moradia e infraestrutura de famílias em situação de vulnerabilidade, priorizando áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alto risco ambiental e carência de serviços básicos.
Além das duas comunidades catarinenses, outras quatro foram selecionadas nos estados vizinhos: Nova Conquista, em Gravataí (RS), Reprise IV, em Alvorada (RS), Parque das Andorinhas, em Ponta Grossa (PR) e Madre, em Rio Branco do Sul (PR).
Durante o evento de lançamento, o ministro Rui Costa destacou que o Brasil enfrentou décadas de políticas urbanas que marginalizaram a população mais pobre, empurrando-a para áreas de risco. “O presidente Lula enxerga os invisíveis e quer levar dignidade a quem vive nas periferias”, declarou.