Dragagem no Alto Vale retira mais de quatro mil caminhões de detritos do rio

A dragagem do rio em Rio do Oeste, no Alto Vale do Itajaí, atinge marcos significativos na luta contra as cheias que historicamente afetam a região. Mais de 66,9 m³ de sedimentos, o equivalente a cerca de 4.781 caminhões caçamba, já foram removidos do leito do rio. Esta ação integra o plano estadual de prevenção às cheias e representa um investimento de R$ 6,5 milhões.

Dessa forma, o governador Jorginho Mello enfatizou a importância do trabalho contínuo. “Nós já retiramos tudo o que é tipo de resíduo do rio, que estava impedindo o caminho da água, prejudicando a fluidez. O trabalho não para e é extremamente necessário para combater enchentes e proteger a nossa população”, afirmou Mello.

Avanço na obra de dragagem

A intervenção prevê o melhoramento fluvial em 7,8 quilômetros de margens, distribuídos entre o Rio Itajaí do Oeste (6,4 km, com 3 km já concluídos) e o Rio das Pombas (1,4 km). Portanto, o principal objetivo dessas obras é aumentar a vazão dos rios, consequentemente, reduzindo os riscos de inundações que assombram a comunidade local.

Obras no Alto Vale

Além do progresso em Rio do Oeste, o Governo do Estado já concluiu a remoção da Ilha do Jockey, em Rio do Sul. Ou seja, essa formação natural obstruía o fluxo das águas do Rio Itajaí-Açu. A obra, executada em quatro meses, incluiu o alinhamento de 750 metros das margens e do leito do rio, além da retirada de 56,7 m³ de sedimentos, com um investimento de R$ 3,6 milhões.

O secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, destacou o comprometimento do governo com a segurança da população. “A prevenção é sempre o melhor caminho. Estamos investindo em infraestrutura para evitar tragédias e garantir mais tranquilidade para as famílias que vivem nessas regiões”, ressaltou Hildebrandt.

Investimento milionário

Essas obras fazem parte de um conjunto mais amplo de ações no Alto Vale do Itajaí, que ainda preveem mais R$ 21,2 milhões em recursos para o desassoreamento em Rio do Sul. Por fim, as intervenções visam proporcionar uma segurança hídrica duradoura para os moradores, minimizando os impactos das cheias.