Região Joinville / Jaraguá

Cidade de SC terá que adotar medidas para monitorar capivaras

Projetos devem ser feitos para adotar maneiras adequadas de manejo desses animais

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Cidade de SC terá que adotar medidas para monitorar capivaras
Foto ilustrativa / Reprodução

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou à Prefeitura de Joinville, no Norte do Estado, informações sobre a existência de procedimentos para monitorar e resguardar a proteção das capivaras em circulação na cidade. Além de evitar acidentes pelo trânsito dos animais em vias públicas.

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O município tem prazo para a apresentação das informações de 20 dias úteis, a partir da última sexta-feira (16). O procedimento teve início em junho, quando o MPSC fez pedidos de informação à Secretaria de Meio Ambiente (Sama), ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Conforme apurado pela Promotoria de Justiça, cabe ao Ibama autorizar ou aprovar o manejo dos animais silvestres. No entanto, os projetos devem ser elaborados pelo órgão municipal ou por pessoas jurídicas ou físicas interessadas no monitoramento e manejo das capivaras.  

Qualquer manejo só pode ser feito com as orientações corretas, não sendo permitida a esterilização da espécie, por exemplo. O Ibama ainda afirma que apenas a retirada de parte do grupo das capivaras é ineficiente ao controle populacional. Isso devido ao seu alto ciclo reprodutivo e as condições ambientais locais são favoráveis ao desenvolvimento de novos filhotes. 

Outros projetos devem ser feitos para verificar maneiras de manejo adequadas desses animais e de resguardar-lhes a proteção. “Assim, havendo circulação destes animais em vias públicas de grande movimentação, é pertinente que a Prefeitura de Joinville adote medidas para resguardar a proteção e o bem-estar dos animais. Bem como para evitar acidente”, destaca a promotora de Justiça Simone Cristina Schultz. 

Sobre as capivaras

A capivara é uma espécie de mamífero roedor. Dessa forma, está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia.

Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1.300 metros de altitude.

Extremamente adaptável, pode viver em ambientes altamente alterados pelo ser humano. É o maior roedor do mundo, pesando até 91 quilos, medindo até 1,2m de comprimento e 60cm de altura.

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