Durante o julgamento de Evanio Prestini, no Caso Jaguar, uma nova versão do acidente que resultou na morte de Suelen Hedler da Silveira e Amanda Grabner, além de ferir outras três pessoas, foi apresentada. O júri começou às 9h50 no Salão do Tribunal do Fórum de Gaspar nesta quarta-feira (19).
Depois do depoimento das vítimas sobreviventes, foram ouvidas mais duas testemunhas. A primeira foi dispensada devido a problemas de conexão durante a videoconferência, enquanto a segunda estava presente pessoalmente e apresentou uma versão dos eventos até então desconhecida.
Durante seu depoimento, a testemunha afirmou ter sido ultrapassada pelo veículo Jaguar antes do acidente, e ter presenciado a colisão que ocorreu quando o Pálio invadiu a pista contrária, contradizendo a versão anteriormente divulgada sobre o incidente. Além disso, a testemunha admitiu que, embora tenha testemunhado o acidente, não prestou socorro, pois havia parado para fumar em uma borracharia.
Em resposta às perguntas do promotor, a testemunha explicou que não prestou socorro devido ao impacto emocional causado pela perda de sua irmã em um acidente. O promotor então questionou se o Evanio estava em linha reta, ao que a testemunha confirmou. No entanto, ao apresentar imagens das colisões ocorridas no lado direito dos veículos, o promotor contestou essa versão, já que a testemunha havia mencionado que as colisões deveriam ter ocorrido no lado esquerdo.
Quando questionado sobre o motivo de não ter procurado a polícia para relatar seu testemunho, a testemunha explicou que entregou um bilhete ao proprietário da empresa familiar de Prestini, informando sua posição como testemunha do acidente. A testemunha justificou ainda que evitou procurar a polícia devido a experiências passadas de mau atendimento por parte do órgão.