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Empresários se manifestam contrários a mudança do nome do campus da UFSC

A mudança do nome é idealizada através do relatório da Comissão da Memória e Verdade da universidade

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Empresários se manifestam contrários a mudança do nome do campus da UFSC
Foto: Reprodução

A polêmica que envolve a mudança do nome do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ganhou um novo capítulo. Um grupo de empresários catarinenses se manifestou contra à mudança do nome do campus que leva o nome do primeiro reitor e idealizador, João David Ferreira Lima.

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O projeto de mudança do nome iniciou depois que um relatório da Comissão da Memória e Verdade da universidade apontou que o professor, com mandato entre 1962 e 1972, teria colaborado com a ditadura militar, perseguindo estudantes, professores e servidores.

Com isso, um grupo de empresários formou um coletivo que se diz indignado com o que chamou de “tentativa, equivocada e oportunista” de mudar o nome do campus da UFSC. O posicionamento é assinado pelo Movimento Floripa Sustentável, composto por 45 entidades representativas da comunidade catarinense.

No entendimento dos empresários, a iniciativa “não se fundamenta em um debate democrático e transparente com a comunidade acadêmica e nem com a sociedade que sustenta e apoia a UFSC há mais de seis décadas”.

A proposta para mudar nome do campus da UFSC está em debate no Conselho Universitário. Em abril, advogada Heloisa Ferro Blasi Rodrigues afirmou, que a família do ex-reitor da UFSC moveu uma ação contra o relatório.

Conforme a advogada, que representa a família, a Comissão da Verdade da UFSC teria distorcido fatos ocorridos durante a ditadura militar, sobretudo em relação a posturas, decisões e comportamentos do primeiro reitor da instituição, João David Ferreira Lima.

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