Bolsonaro tem alteração na pressão arterial e segue na UTI

A coordenação do Hospital DF Star, em Brasília (DF), onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado há 6 dias, emitiu um boletim nesse sábado (19) informando que o político teve um “episódio de alteração da pressão arterial” durante a manhã. O quadro, segundo a equipe médica, já foi “normalizado”.

Bolsonaro passou por uma cirurgia que durou cerca de 12 horas no último domingo (13) na mesma unidade de saúde onde segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem previsão de alta. Ele precisou da cirurgia, após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no último dia 11, quando sentiu dores e distensão abdominal.

O procedimento cirúrgico ao qual Bolsonaro foi submetido, foi realizado para tratamento de uma obstrução parcial do intestino, tecnicamente chamada “suboclusão intestinal”. O problema foi causado por aderências formadas após cirurgias anteriores, realizadas para tratamento dos ferimentos causados pela facada que levou em 2018.

Ao longo da semana, Jair Bolsonaro apareceu em vídeos caminhando com a ajuda de um andador, em companhia de médicos e da esposa Michelle, nos corredores do DF Star. Na última quinta-feira (17), em postagens nas redes sociais, ele comentou sobre o procedimento que passou e seu estado de saúde. Na postagem, disse ainda que não sentia muitas dores e a classificação de sua evolução clínica era “positiva”. 

Como ainda não apresenta movimentos intestinais efetivos, o ex-chefe do executivo nacional segue em jejum oral e vem recebendo nutrientes por via intravenosa. Por recomendação médica ele não está recebendo visitas.

Veja a íntegra do boletim:

O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pósoperatório. Apresentou episódio de alteração da pressão arterial, já normalizado.

Devido à ainda não apresentar movimentos intestinais efetivos, segue em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Hoje, a programação é de intensificar fisioterapia motora e medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI.