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Após 22 anos, DNA confirma identidade de vítimas do 11 de setembro nos EUA

Com isso, das 2.753 mortes, 1.649 já tiveram identificação confirmada

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Após 22 anos, DNA confirma identidade de vítimas do 11 de setembro nos EUA
Foto: divulgação

No dia 11 de setembro de 2001, um ataque terrorista chocou o mundo quando um avião sequestrado por extremistas muçulmanos derrubou as torres do World Trade Center, em Nova York, nos Estados Unidos. O incidente provocou a morte de quase 2,8 mil pessoas, e muitos dos corpos nunca foram encontrados.

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Após 22 anos, os restos mortais de duas vítimas foram identificados através de exames de DNA. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (11) pelas autoridades americanas, exatamente na data em que a tragédia completa mais um aniversário. A última vez que novas vítimas haviam sido identificadas foi em 2021, há dois nos.

A pedido das famílias, as identidades descobertas agora não foram divulgadas, mas se sabe que trata-se de um homem e uma mulher. Com isso, o número de vítimas identificadas até agora subiu para 1.649, de um total de 2.753 mortes.

As duas novas identificações foram possíveis graças à “tecnologia de sequenciamento de última geração adotada recentemente – mais sensível e mais rápida do que as técnicas convencionais de DNA” e usada especialmente pelo exército dos EUA, explica o OCME.

Todos os anos, os americanos promovem cerimônias para relembrar o ocorrido. Ao todo, os jihadistas sequestraram quatro aviões, dois dos quais se chocaram contra as torres do World Trade Center, um dos quais abriu parte do Pentágono perto de Washington e outro caiu em uma área arborizada em Shanksville, na Pensilvânia.

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