
O técnico da seleção brasileira de futebol, Dorival Junior, de 52 anos, deve receber uma notificação nos próximos dias pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina a respeito de uma dívida do IPTU de uma empresa situada em Florianópolis. Dorival é um dos sócios da DSJ Administração de Bens Ltda, criada em 2002, que possui uma sede na capital catarinense.
No último dia 27 de dezembro, a juíza Fabiane Müller abriu prazo para que oficiais de Justiça notifiquem a empresa sobre a dívida, calculada em R$ 13.365,64.
Quando receber a notificação, algo que ainda não ocorreu, o treinador e os demais sócios da empresa terão de quitar o débito em até cinco dias. Caso isso não ocorra, a DSJ corre o risco de ter suas contas bancárias bloqueadas.
A dívida de IPTU é uma obrigação fiscal que, se não cumprida, pode levar a sanções legais e financeiras. A situação destaca a importância da regularização de pendências tributárias para evitar complicações maiores.
A reportagem do Guarartema News entrou em contato com representantes da empresa em Florianópolis. Eles informaram que não possuem outros imóveis em Florianópolis, apenas a sede da empresa. A direção também disse que não sabia do caso, e que tomou conhecimento da situação pela nossa reportagem. E prometeu verificar com os advogados para tomar as providências necessárias.
Carreira em Santa Catarina
A DSJ, além de Dorival Júnior, conta com outros sócios que também sofrerão impactos da decisão judicial. A empresa agora enfrenta a necessidade de resolver a questão rapidamente para evitar restrições financeiras. No registro oficial, dorival aparece como sócio-administrador, mas a DSJ possui outros quatro sócios, todos com o mesmo sobrenome Silvestre, da família de Dorival.
Paulista de Araraquara, Dorival chegou a atuar como atleta em Santa Catarina, onde jogou no Avaí e no Joinville, entre 1985 e 1988. Após se aposentar, iniciou carreira como treinador em 2002, mesmo ano em que a empresa DSJ foi criada. Se formou em Educação Física e foi trabalhar como auxiliar técnico no Figueirense. No mesmo ano, voltou a São Paulo para comandar a Ferroviária, e em 2003 voltou a Florianópolis desta vez como treinador do Figueira.
Depois disso, passou pelo Criciúma em 2005, Avaí em 2006. A partir daí, ganhou notoriedade e trabalhou no comando de alguns dos principais clubes do Brasil, até chegar à seleção brasileira, em 2024.