
O Avaí/Kindermann conquistou nesse domingo o título de campeão catarinense de futebol feminino 2024. Esta foi a 15ª conquista do clube em 16 edições da competição promovidas pela Federação Catarinense de Futebol, desde 2007. A equipe empatou em 2 a 2 com as Meninas Carvoeiras, do Criciúma, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. O empate garantiu o título, já que as avaianas haviam vencido a primeira final, em Criciúma, por 2 a 1.
Apesar do franco favoritismo ao Avaí/Kindermann, único representante catarinense na série A1 do campeonato brasileiro, a partida foi bastante equilibrada. O desempenho das meninas carvoeiras valorizou muito a conquista avaiana.
A experiente lateral Raquelzinha abriu o placar para o Avaí aos 25 minutos. Ela aparou de cabeça uma bola alçada na área numa cobrança de falta.
Equilíbrio
Aos 30 minutos, o Criciúma quase chegou ao empate. Em outra cobrança de falta, a goleira Qézia espalmou na trave. No rebote, a bola tocou novamente o travessão e não entrou.
Aos 37, foi a vez da goleira carvoeira Stefany fazer uma grande defesa, num chute de Camila. Logo depois, aos 40, o Criciúma conseguiu estufar as redes, mas a arbitragem anulou o gol por impedimento.

O Criciúma seguiu criando chances e chegou ao empate aos 14 do segundo tempo, num gol contra, após uma confusão na grande área. Aos 19, Stefany salvou mais uma vez a pátria criciumense, se adiantando para mais uma defesa.
O empate em 1 a 1 não servia para o Criciúma, que precisava virar o placar para levar a decisão para os pênaltis. Mas a situação das Carvoeiras ficou ainda pior aos 22 minutos, com a expulsão da lateral Andressa Pazin, por falta violenta. Mesmo com uma atleta a menos em campo, a equipe comandada por Sabrina Cassol seguiu em busca da vitória, e aos 32 minutos exigiu mais uma defesa de Quézia, num chute da atacante Yasmin Princesa, artilheira do campeonato.
Raquelzinha de novo
Aos 36, a lateral Raquelzinha apareceu mais uma vez no ataque, e finalizou no poste. O Criciúma então se jogou para frente em busca do gol, mas cedeu espaços para o contra-ataque. E foi numa dessas escapadas em velocidade que Raquelzinha marcou mais uma vez, aos 45 minutos.
Antes do apito final ainda deu tempo para mais um empate do Criciúma, aos 47, num chute de Paulinha. Mas não havia tempo para mais nada. A arbitragem encerrou a disputa aos 48 minutos.
