
Fernando Sarney, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), protocolou um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja suspenso o acordo homologado pela Corte que garantiu a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade.
De acordo com Fernando Sarney, o documento assinado por ele e outros dirigentes da CBF deve ser suspenso diante da suspeita de que uma das assinaturas, a de Antônio Carlos Nunes, ex-presidente da confederação, teria sido falsificada.
O vice-presidente relata que “possíveis ilegalidades foram omitidas dele quando da celebração do acordo ora impugnado, motivo pelo qual requer sua revogação, assim como de todos os seus consectários, sobretudo da consequente homologação e decisão a partir dele proferida”.
O acordo, assinado por Rogério Caboclo, Fernando Sarney, Antônio Carlos Nunes, Gustavo Feijó e Castellar Guimarães Neto e pela Federação Mineira de Futebol, em janeiro deste ano, reconheceu a legalidade das assembleias realizadas em 2022, que resultaram na escolha do atual presidente da instituição.
O documento, agora questionado, também prevê o encerramento de todos os litígios relativos à legalidade das assembleias que resultaram na eleição de Ednaldo. Porém, denúncias indicam irregularidades e possível falsificação da assinatura do coronel Nunes.
Assim, Sarney, importante nome da CBF e também do Conselho da Fifa, pede além da suspensão do acordo, que o caso seja enviado ao Ministério Público para apuração dos “graves fatos” apresentados.