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Nasce Felipe, o primeiro filho de Suzane von Richthofen

Menino não deve levar o sobrenome da mãe por decisão da família paterna

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Nasce Felipe, o primeiro filho de Suzane von Richthofen
Foto: Reprodução

Nasceu na madrugada do último dia 26 o primeiro filho de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais. A criança nasceu na maternidade do hospital Albert Sabin, em Atibaia, no interior de São Paulo, unidade em que atua como médico o pai do bebê, Felipe Zecchini Muniz.

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Informações apuradas pelo colunista do jornal O Globo, Ulisses Campbell, dão conta de que o bebê recebeu o nome do pai em homenagem. Além disso, Felipe não deve levar o sobrenome da mãe, Richthofen, no registro.

A decisão teria partido da família paterna, para evitar que a criança tenha seu nome associado ao crime cometido pela mãe. Coincidentemente, Felipe nasceu no mesmo dia em que foi comemorado o aniversário de 43 anos do ex-namorado de Suzane e cúmplice no crime, Daniel Cravinhos.

Caso Richthofen

O casal Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen foi assassinado pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a mando da filha, Suzane von Richthofen, no dia 31 de outubro de 2002, no Brooklin, em São Paulo. O caso ganhou repercussão nacional e internacional.

Suzane e Daniel se conheceram em agosto de 1999 e começaram um relacionamento pouco tempo depois. Mas o namoro não tinha o apoio das famílias, principalmente dos Richthofen, que proibiram o jovem casal de se encontrar.

Suzane, Daniel e Cristian então criaram um plano para simular um latrocínio e assassinar o casal Richthofen, assim os três poderiam dividir a herança de Suzane. Manfred e Marísia foram mortos com marretadas na cabeça, depois que a filha abriu a porta da mansão para os irmãos Cravinhos.,

O interesse da população pelo caso foi tão grande que a rede TV Justiça cogitou transmitir o julgamento ao vivo. Emissoras de TV, rádios e fotógrafos chegaram até a ser autorizadas a captar e divulgar sons e imagens dos momentos iniciais e finais, mas o parecer definitivo negou a autorização.

Cinco mil pessoas inscreveram-se para ocupar um dos 80 lugares disponíveis na plateia, o que congestionou durante um dia inteiro a página do Tribunal de Justiça na internet. Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão.