Nos primeiros dias do Festival de Dança de Joinville, grupos com bailarinos idosos brilharam no palco, demonstrando muito gingado, brilho e determinação. Este evento destaca que a arte da dança pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente da idade.
O maior festival de dança do mundo promove inclusão através das competições “40+” e “60+”, onde a Cia de Dança Expressão Vital, de São José, compete com membros que têm entre 60 e 80 anos.
“A inclusão de bailarinos com mais de 40 e 60 anos na dança e nos festivais é de extrema importância por várias razões que enriquecem a arte e a vida daqueles que a praticam e assistem. Isso promove a diversidade etária, desafiando estereótipos e mostrando que a dança é acessível a todas as idades”, comenta a coreógrafa Geovana de Oliveira.
Para os grupos como o Vovós Sim, Velhas Jamais, de Erechim, Rio Grande do Sul, participar deste evento é uma conquista significativa. Com bailarinos entre 52 e 87 anos, eles atravessam estados para competir no festival, refletindo a dedicação e a alegria que envolve sua preparação anual.
“A preparação é feita com muita dedicação, alegria, união e ansiedade para reencontrar amigos e participar deste evento grandioso”, destaca coreógrafa do grupo gaúcho, Meliza Rizzi.
Apesar dos desafios de trabalhar com uma faixa etária mais avançada, como a necessidade de ensaios intensivos devido à idade, Meliza enfatiza que as conquistas e alegrias superam qualquer obstáculo.
“Para eles, a dança é viver. É um prazer estar aqui no maior festival do mundo e mostrar a arte deles, provando que é possível superar os desafios com dedicação e vontade”, conclui Meliza, destacando a importância da inclusão e da perseverança nesta forma de arte para todas as idades.