
Conforme dados do IBGE, o grau de pobreza de Santa Catarina é de 4,2% da população e o de extrema pobreza é de 1,8%. Os percentuais calculados considerando os anos de 2022 e de 2023 mostram que o estado possui o menor grau do país, nesses dois quesitos.
Conforme o estudo, a média brasileira é de 16% no grau de pobreza e de 5,5% no grau de extrema pobreza no mesmo período. Os dados se tornaram públicos por meio de divulgação do Instituto Insper durante evento em São Paulo (SP).
“Santa Catarina já tem um modelo eficaz de desenvolvimento econômico e empregabilidade, mas seguimos buscando aperfeiçoamento. Participar desses encontros nos permite avaliar diferentes cenários e estudar casos bem-sucedidos em outros estados para implementar políticas que garantam ainda mais inclusão produtiva e geração de renda para a nossa população”, afirma o secretário adjunto da Sicos, Jonianderson Menezes.
No entanto, conforme o estudo, a taxa de desocupação entre os 10% mais pobres do estado chega a 20%, e a informalidade atinge 52% dessa parcela da população.
Combate à pobreza por meio da geração de empregos e políticas públicas
No quesito redução da pobreza por meio da inclusão produtiva, o estado tem registrado resultados positivos, como a redução da pobreza em 14% nos últimos 20 anos e o aquecimento do mercado de trabalho nos últimos anos. Somente em 2024, abriram 106 mil novas vagas formais de trabalho em Santa Catarina, conforme o Caged. Isso ajudou a colocar o estado com a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, de apenas 2,7%, de acordo com o IBGE.
O estudo também ponderou sobre efetividade de políticas de transferência de renda. Tais como o Bolsa Família, e a formação de mão de obra para o mercado de trabalho por meio de cursos técnicos e profissionalizantes. Um dos objetivos é relacionar as diversas iniciativas voltadas ao emprego e superação da pobreza para maior eficácia das políticas públicas.
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