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Relatório do Tesouro Nacional aponta que dívida bruta do Brasil atingirá pico em 2027

Para este ano, a previsão é de que a dívida bruta do governo geral (DBGG) seja de 77,7%

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Relatório do Tesouro Nacional aponta que dívida bruta do Brasil atingirá pico em 2027
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Em um relatório divulgado pelo Tesouro Nacional nessa segunda-feira (16), foi divulgado que o pico da dívida bruta do Brasil será alcançado em 2027. A informação é do Relatório de Projeções Fiscais do 1º semestre de 2024.

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“Essa alta esperada se explica, principalmente, pelo nível dos juros nominais, que seguem pressionando a dívida nos anos seguintes”, destaca o Tesouro. De acordo com os dados divulgados, após a alta, a curva do endividamento entraria em queda atingindo 75,6% do PIB em 2034.

Para este ano, a previsão é de que a dívida bruta do governo geral (DBGG) seja de 77,7%. Esse número é superior ao de 2023, quando foi de 74,4% do PIB. A DBGG incorpora governo federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), governo estaduais e municipais.

A projeção para a dívida pública dos próximos 10 anos foi atualizada pelo Tesouro. Para cumprir a meta fiscal no centro em 2026, 2027 e 2028, serão necessárias, respectivamente, receitas adicionais de, em média, 0,8% do Produto Interno Bruto.

A partir disso o Tesouro Nacional destaca que caso isso não seja alcançado, a dívida bruta deve alcançar um pico de 83,1% em 2028 e só voltará a cair em 2034, com 80,8% do PIB.

Em média, haveria um superávit primário de 1,0 ponto percentual do PIB do governo geral contra despesas de juros equivalentes a 6,0 pontos percentuais do PIB por ano, segundo o Tesouro.

“O deslocamento para cima na trajetória da DBGG desde o último relatório se deve à diferença na Grade de Parâmetros Macroeconômicos, especificamente à projeção de uma taxa de juros mais alta, principalmente nos primeiros três anos do horizonte de projeções”, explica a secretaria.