
Adoçada com açúcar, oriundo da cana, a Coca-Cola anunciou uma nova fórmula do refrigerante nos Estados Unidos. A empresa fez o comunicado oficial nesta terça-feira (23), uma semana após pedido do presidente Donald Trump sobre aplicação da nova fórmula. Atualmente a bebida nos EUA é feita com xarope de milho, que causa mais danos à saúde. No entanto, a nova fórmula já estará disponível a partir do outono norte-americano, mês de setembro no Brasil.
Em outros países, como no México, no Reino Unido, na Austrália e no próprio Brasil, o açúcar de cana já é utilizado no refrigerante. Portanto, essa não é uma novidade para os brasileiros.
Porém, vale salientar que o Brasil é o maior produtor e também exportador de açúcar do mundo. Desta forma, os Estados Unidos teriam que importar o produto brasileiro, já que o país não é autossuficiente na produção.
Nos dias atuais, o consumo do açúcar já é superior à produção, ou seja, os norte-americanos consomem cerca de 11 milhões de toneladas, enquanto produzem em média 8 milhões de toneladas.
Contudo, em nota oficial, a Coca-Cola anunciou que utilizará o açúcar dos EUA para a produção da nova fórmula.
Mercado de açúcar
Conforme informações da CNN Money, a nova fórmula da bebida demandará cerca de 1,5 milhão de toneladas de açúcar por ano. Isso poderá impactar significativamente o mercado mundial de açúcar.
De acordo com projeções, para outubro de 2025 a outubro de 2026 a previsão aponta para um superávit de 900 mil toneladas. No entanto, isso poderá se transformar em um déficit de 500 mil toneladas de açúcar com a nova fórmula da Coca-Cola.
Com informações da CNN Brasil