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Dinheiro esquecido: golpistas prometem resgate de recursos

Tenha cuidado ao clicar em anúncios que aparecem em sites ou redes sociais

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Dinheiro esquecido: golpistas prometem resgate de recursos
Foto: Arquivo / Agência Brasil

Toda e qualquer tentativa de facilitar a consulta ou saque do dinheiro esquecido em bancos ou instituições financeiras que não sejam de sites oficiais do Banco Central (BC) é golpe. O alerta foi feito pelo BC em seu site e nas redes sociais.

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“O único site onde você pode consultar e saber como solicitar a devolução dos seus valores, da sua empresa ou de pessoas falecidas é o https://valoresareceber.bcb.gov.br, informou portanto a autoridade monetária. O prazo para resgate de recursos foi prorrogado por mais seis meses.

Tentativas de golpes

Segundo o BC, foram identificados, em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, diversos anúncios relativos ao dinheiro esquecido nas instituições financeiras. Essas chamadas direcionam as pessoas a sites que não são os oficiais do Banco Central.

“Qualquer outro site é falso! Não usamos nenhuma página como consulta brasil, brasil consulta, consulte aqui, receba seu dinheiro ou semelhantes”, ressalta a instituição. Lembrando, ainda, que todos os serviços que o Banco Central do Brasil oferece são gratuitos.

Ou seja: o BC acrescenta que não envia links nem entra em contato com as pessoas para tratar sobre valores a receber, nem para confirmar dados pessoais. Muito menos cobra qualquer tipo de valor ou pede Pix para fazer a consulta ou pagamento. Fique atento!

“Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber é que pode te contatar e ela nunca vai pedir sua senha. Não clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, informa, por fim, o comunicado.

Dinheiro esquecido

Dessa forma, cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas possuem valores a receber esquecidos no sistema financeiro. Até agosto, cerca de R$ 8,6 bilhões não haviam sido sacados – R$ 6,62 bilhões por pessoas físicas a R$ 1,97 bilhão por empresas.

Os recursos não sacados terão como destino a conta única do Tesouro Nacional. Desse modo, irão atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios.

A medida, aprovada em setembro pelo Congresso, visa, contudo, compor os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.

Com informações de Agência Brasil 

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