
Em setembro de 2024, a cesta básica de Brusque custou R$ 625,61, registrando uma queda de 0,66% em comparação ao mês anterior. A redução seguiu o movimento verificado em seis capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a pesquisa. Em Brusque, o Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores em parceria o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem conduzem a pesquisa.
Em setembro de 2024, o trabalhador de Brusque, com o salário-mínimo de R$ 1.412,00, precisou comprometer 47,9% de sua remuneração líquida (R$ 1.306,10, após o desconto de 7,5% da Previdência Social) para comprar os produtos da cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês.
Entre os itens da cesta, os produtos que tiveram queda de preço foram: tomate (-11,37%), batata (-3,3%) e o pão (-3,04%). Também apresentaram redução o arroz (-2,53%), manteiga (-1,81%), bem como a carne (-0,05%). Além disso, os itens que aumentaram de preço foram: café (7,7%), feijão (6,19%), banana (4,86%), óleo (3,41%), leite (1,08%) e açúcar (0,23%). O preço da farinha de trigo, ainda mais, permaneceu estável no mês.
Com base na cesta básica mais cara do país, que foi a de São Paulo em setembro, e considerando a determinação constitucional que exige que o salário mínimo seja suficiente para cobrir as despesas de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de um trabalhador e sua família, o DIEESE estimou o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2024, o valor necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.657,55, ou 4,71 vezes o salário mínimo de R$ 1.412,00.
Comportamento dos preços dos produtos da cesta
O preço do quilo do café em pó aumentou em todas as capitais entre agosto e setembro. As altas variaram de 2,27% em Fortaleza a 12,48% em Campo Grande. Ainda assim, em 12 meses, os preços também subiram em todas as cidades, com destaque para Belo Horizonte (53,91%) e Aracaju (48,54%). A falta de umidade no ar e queimadas pontuais reduziram o volume de grãos, o que manteve o preço elevado no varejo.