
Quando o 13º salário pingar na conta dos catarinenses, a expectativa é de que a movimentação na economia de Santa Catarina chegue nos R$ 13,5 bilhões até o final de 2024. A estimativa é do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Esse valor representa aproximadamente 4,2% do total nacional e 25,2% da economia da região Sul.
Para o estado, o montante equivale a cerca de 2,4% do PIB, o que resulta em uma média de R$ 2.948 por pessoa. Quase 4,1 milhões de catarinenses devem receber o benefício neste ano, o que corresponde a 25,8% da população da região Sul e 4,2% do total nacional.
Na maioria das cidades,particularmente o comércio local sente o impacto do 13º salário. Além disso, os pequenos empresários e lojistas aguardando a chegada de dezembro. Do mesmo modo, o benefício traz um aumento na demanda por produtos e serviços, especialmente nos setores de vestuário, alimentação e eletrodomésticos.
Essencial à economia local
O paamento do 13º salário ocorre em duas parcelas: uma até o final de novembro e a segunda até 20 de dezembro. Para muitos trabalhadores, o 13º salário é um dos momentos mais aguardados do ano, superando até a expectativa para o Natal. Além disso, para as prefeituras, o benefício é essencial para a economia local. Com esses recursos, as pessoas se preparam para as festas de fim de ano.
Instituído em 1962, o 13º salário representa para o empregado brasileiro um alívio no orçamento doméstico e, por isso, é o mais aguardado dos salários. Devido a empregados com carteira assinada, aposentados, pensionistas e servidores, o benefício, também conhecido como gratificação natalina, deve ser pago pelo empregador em duas parcelas: a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro; e a segunda até 20 de dezembro.
Além de movimentar o comércio, muitas famílias aproveitam para colocar as contas em dia. O aumento da circulação de dinheiro no comércio local deve proporcionar um impulso adicional na economia de Santa Catarina, beneficiando diretamente a população.