Músicos, grafiteiros e outros artistas do universo Hip-hop catarinense serão homenageados numa sessão solene da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, nesta quinta-feira (31), a partir das 19h.
A celebração foi proposta pelo deputado estadual Marcos de Abreu, o Marquito (PSOL), em parceria com a deputada Luciane Carminatti (PT), e vai reconhecer o trabalho de representantes dos quatro elementos do Hip Hop – Rap, Grafite, DJ e Breakdance -, expressões da cultura de rua que mudaram o mundo da música, da dança, da moda e da arte.
Desde o início do mandato, que conta com um núcleo negro responsável pela realização da Sessão Solene, Marquito tem apoiado iniciativas do Hip Hop.
O parlamentar já realizou uma audiência pública sobre os 50 anos do movimento, aprovou a lei da Semana Estadual do Hip Hop, que inicia em 12 de novembro; e ainda encaminhou o pedido de reconhecimento do Hip Hop como patrimônio cultural imaterial de Santa Catarina, através da Fundação Catarinense de Cultura.
Confira quem são os homenageados:
Aldaleia Conceição
Maria Aparecida Gonzaga (Xuxu) – Alma Negra
Jussara Lima
Ademir de Oliveira Júnior
Kim Isac Floripa
Grupo D.N.A Jean Cardoso
Dagnaldo Gil dos Passos
Edsoul
Wagner Kchaça
Negro Rudhy
Janaína Carla Tavares Jascone
Elaine Ferreira
Gustavo Rocha (Precário e Código Negro)
Fábio Martins Cipriano (Fv. Coerente)
Hip Hop de Raiz – Daniel Levyr Glazer
Dj Albena/Edson Costa
Grupo Manifesto/Itajaí Tiago de Jesus
Nação Hip Hop – Cláudio Rios
Grupo Atrito Constante – Marcel Fraga
Grupo Arma-Zen – Heron Romão da Costa
Jhean Fábio Nascimento
Batalha da Alfândega – Mozart Renno
Marcos Canetta
Slam Cruz e Souza – Chaiane Guterres e Juan Carlos Pinedo Zelaya – in memoriam – Vanda Pinedo.
História
O Hip Hop surgiu nos Estados Unidos, há cerca de 50 anos, e rapidamente o movimento ganhou o planeta: o breaking, o grafitti, os DJs e MCs mudaram a música, a dança, a moda, as artes visuais e as manifestações culturais da juventude negra.
No Brasil, o hip-hop também se tornou uma importante ferramenta de mudança social, traduziu os problemas estruturais da periferia e transformou a realidade de diversas pessoas no país. O hip-hop continua sendo um símbolo de luta, inclusive em Santa Catarina.