A federação de futebol da Inglaterra, Football Association (FA), teria estipulado um prazo de um mês após o depoimento de Lucas Paquetá para apresentar um parecer sobre a suspeita de participação do jogador em um esquema irregular de apostas. Ao cumprimento do prazo, a FA pediu a anexação de novos documentos ao processo, o que adia novamente a definição sobre o avanço ou arquivamento do caso.
O processo de investigação foi instaurado há meses, apurando cartões amarelos recebidos pelo jogador em partidas disputadas em março, maio e agosto. A nova ação, instaurada após o último jogo, motivou a aceleração do andamento, contribuindo para que o caso viesse à público. No entanto, a FA informa que a recomendação é não comentar o caso publicamente.
Na ocasião do depoimento do jogador, prestado em 11 de setembro, a FA não teria apresentado provas consistentes sobre a participação de Paquetá em irregularidades. Entre setembro e outubro, a FA pediu que ele entregasse seu telefone celular para averiguação, o que foi obedecido de imediato, após ambas as partes assinarem documentos afirmando que não há provas anexadas que não sejam do conhecimento de todos.
Em decorrência da investigação, o meio-campista ficou de fora das últimas duas convocações da seleção brasileira, pois a comissão técnica e a CBF aguardam uma definição sobre o caso. Porém, pelo West Man, time atual do jogador, ele estaria em atividade normalmente. Há expectativa de que o posicionamento da FA seja definitivo, visto que a CPI da Manipulação do Futebol já foi encerrada.