O número de mortos no grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), a 450 km de Belo Horizonte, subiu para 41. O Governo de Minas Gerais confirmou a informação durante um balanço divulgado neste domingo (22).
O acidente aconteceu na madrugada entre sexta-feira (20) e sábado (21). As autoridades investigam a causa, considerando duas hipóteses principais. Uma delas sugere que uma grande pedra de granito caiu de uma carreta e atingiu um ônibus. Outra linha de investigação indica que o acidente ocorreu após o pneu do ônibus estourar. O coletivo pegou fogo, e um carro de passeio também se envolveu na colisão.
Equipes de resgate encontraram ao menos 25 corpos carbonizados no local. Socorristas levaram uma das vítimas ao hospital com vida, mas ela não resistiu e morreu. A Polícia Civil confirmou posteriormente que outra vítima, levada a uma unidade médica, morreu em decorrência dos ferimentos
Os corpos das vítimas chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte na manhã deste domingo (22) e estão sendo identificados pelos familiares. A Polícia Rodoviária Federal considera, dessa forma, a colisão entre o ônibus e a carreta em Teófilo Otoni o acidente mais grave registrado em rodovias federais desde 2008, quando começou a monitorar a série histórica.
Motorista substituto
O motorista do ônibus não estava escalado para trabalhar no dia do acidente. Segundo familiares, ele substituiu um colega que precisou levar o filho ao médico.
O condutor trabalhava na empresa Emtram há cerca de 30 dias e realizava viagens de ônibus pela central de Realeza, distrito de Manhuaçu, no Leste de Minas Gerais. Antes disso, ele atuava como caminhoneiro e, de acordo com relatos, conhecia bem o trecho da BR-116, onde o acidente ocorreu.
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