
Deputados da oposição deram início a uma obstrução geral no Congresso Nacional por volta das 15h desta terça-feira (5) logo após o fim do recesso parlamentar. A mobilização incluiu a ocupação simbólica das mesas diretoras da Câmara e do Senado como forma de protesto político. O grupo reage à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e cobra que o Congresso paute temas considerados prioritários pela oposição. Por exemplo, o PL da Anistia, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a reforma do foro privilegiado.
Entre os deputados catarinenses estão Caroline de Toni (PL-SC) e Zé Trovão (PL-SC). Para a deputada Caroline de Toni a estratégia é clara: “Vamos obstruir tudo até que essas pautas sejam discutidas”, declarou.
Já o deputado Zé Trovão, em um gesto simbólico, apareceu amordaçado. Ele se uniu aos colegas na ocupação do plenário em crítica direta ao Supremo Tribunal Federal. Da mesma forma reforçou o apelo por liberdade de expressão e mudanças na condução do Judiciário.
A intenção da oposição é pressionar os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, a colocarem os projetos na agenda legislativa. Em suma, o grupo considera as propostas fundamentais para garantir a chamada “paz nacional”, incluindo a anistia ampla aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Mesmo com críticas de governistas, os parlamentares permanecem firmes nos plenários. Eles afirmam que não recuarão enquanto suas demandas não forem atendidas. O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), vice-presidente da casa, afirmou que vai pautar o projeto de anistia assim que assumir a presidência em alguma ausência de Hugo Motta.
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