Vídeo: Mãe aciona a Polícia após filha ser agredida por marido em elevador

Na madrugada da última sexta-feira (1º), imagens das câmeras de segurança flagraram o momento em que um empresário espancou a esposa, de 34 anos, no elevador do condomínio onde o casal morava.  

Cleber Lúcio Borges, de 55 anos é o marido da vítima. O caso aconteceu em Guará, no Distrito Federal. A mãe da mulher acionou a polícia e afirmou em depoimento que o casal estava junto há 17 anos e as agressões eram “rotineiras”. A vítima nunca denunciou o companheiro e ele não possui antecedentes.

Ainda segundo o depoimento da mãe da vítima, o casal estava em um casamento. No caminho para casa, eles discutiram no carro e o suspeito pediu que a mulher saísse do veículo, porque “daria uma lição nela”.

O homem desceu do carro e a mulher conduziu o veículo até o condomínio. Cleber Lúcio Borges chegou antes. A mulher ligou para uma amiga, relatou a discussão e pediu para dormir na casa dela porque estava preocupada. No condomínio, ela subiria até o apartamento para pegar roupas e o cachorro.

Quando ela pediu o elevador, se deparou com Cleber, que logo iniciou as agressões. Foram cerca de 14 socos, cotoveladas, chutes e empurrões.

Veja vídeo:

Prisão preventiva

A polícia investiga o homem por lesão corporal qualificada por violência doméstica, conforme previsto na da Lei Maria da Penha, e posse ilegal de arma. O empresário pode ser indiciado também por violência psicológica.

O homem não tem antecedentes criminais. Porém, a Polícia encontrou duas armas de fogo e 518 munições na residência do empresário.

Conforme a Polícia Civil, foram apreendidas uma pistola Beretta calibre 22 e uma arma antiga de calibre não identificado, além das munições de diversos calibres.

O empresário foi preso na última quarta-feira (6). Ele permaneceu em silêncio durante o depoimento e foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Papuda na quinta (7).

Vítima ficou cinco dias internada

No domingo, durante a internação, os médicos alertaram à mãe da mulher agredida que aqueles ferimentos tinham características de violência, foi quando a mãe acionou a Polícia Civil.

A vítima só teve alta médica nesta quarta-feira (6), cinco dias depois. Segundo a família, ela deu entrada no hospital no sábado (2) com fraturas na face e edemas pelo corpo.

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